Publicado em 18/04/2017
O Hospital Azambuja, de Brusque, recebeu, na manhã de hoje (17/04), o superintendente de Planejamento e Gestão da Secretaria de Estado da Saúde, Adriano Carlos Ribeiro, além de outros representantes do Governo, para oficializar a entrega do Plano Operativo de Oncologia, que solicita ao hospital a documentação que garantirá à instituição, realizar cirurgias oncológicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Participaram ainda do encontro, o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional, Ewaldo Ristow Filho; a gerente de Saúde da ADR, “Crespa” Webster; o deputado estadual, Mário Marcondes; o vice-prefeito de Botuverá, Alcir Merizio; a secretária de Saúde de Guabiruba; Patrícia Heiderscheidt; o Secretário de Saúde de Brusque, Humberto Fornari; vereadores, convidados e a imprensa.
“Acreditamos que agora restam poucos trâmites para que possamos realizar estes serviços aqui no Azambuja, evitando que nossos pacientes tenham que se deslocar para outras cidades para fazer as cirurgias, o que debilita ainda mais a sua saúde”, lembrou o Padre Nélio Roberto Schwanke, diretor do Hospital Azambuja.
O Hospital prevê 30 dias para separar a documentação e enviar para a secretaria Municipal de Saúde que, aprovada, encaminhada para o Conselho Municipal de Saúde; depois segue para a Comissão Intergestora Regional e depois volta para a secretaria de Estado que envia equipe para auditoria. Passando por todas as aprovações, a secretaria de Estado da Saúde, envia então para o Ministério da Saúde, para que ele homologue a portaria que garantirá ao Azambuja realizar as cirurgias oncológicas.
“Nós estamos preparados para realizar as cirurgias, com equipamentos de última geração e médicos capacitados para atender os pacientes, até porque já fazemos algumas cirurgias particulares e outras atendendo solicitação das prefeituras da região, devido a grande demanda”, destacou o administrador do Hospital Azambuja, Fabiano Amorim. Ele ressaltou ainda que, o hospital será um “braço” do Hospital Santo Antônio, de Blumenau que, atualmente, é a referência em oncologia na região e fará cerca de 800 cirurgia por ano na cidade. “Nós vamos fazer os exames dos pacientes encaminhados pelas prefeituras e enviamos para o Santo Antônio, que faz a triagem e, se for o caso, nos repassa o paciente para cirurgia. Se o paciente precisar de tratamento com quimioterapia, por exemplo, ele fará em Blumenau”, explica Amorim.
Segundo o superintendente da Secretaria de Estado da Saúde, Santa Catarina ainda registra um alto índice de óbitos, principalmente pela falta de um diagnóstico precoce. “Não podemos deixar que o paciente espere meses por um exame, por isso temos que agilizar este processo, estruturando os hospitais menores e garantir a média e alta complexidade nos demais hospitais, pensando a saúde de forma regional”, declarou.